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De acordo com Daniel Goleman, psicólogo formado pela universidade de Harvard, a inteligência emocional (IE) no trabalho corresponde à nossa capacidade de identificar nossos próprios sentimentos e os sentimentos alheios.
Nossa capacidade de motivação – tanto no que diz respeito a nós mesmos e aos demais – e gestão de emoções também fazem parte dessa habilidade mental.
E se a empresa fosse um time de futebol?
Imagine que a sua empresa é um time de futebol: esportistas que não apresentam bem-estar emocional tendem a ter um resultado muito abaixo do esperado. Mesmo que sejam atletas de destaques e considerados craques.
Nas empresas ocorre o mesmo: o profissional instável emocionalmente, tem sua produtividade prejudicada ao desempenhar suas funções e acaba puxando o time para baixo.
Conhecendo a inteligência emocional no trabalho
A inteligência emocional no trabalho compreende dois outros tipos de inteligência: a intrapessoal e a interpessoal.
A primeira, diz respeito à capacidade de compreender a si mesmo e apreciar seus próprios sentimentos, medos e motivações. Já a segunda, lida diretamente com os desejos, motivações e sentimentos dos outros.
Dificilmente você conseguirá desenvolver uma sem a outra.
Conhece-te a ti mesmo: a inteligência intrapessoal
Para desenvolver a sua inteligência intrapessoal, você deve trabalhar algumas etapas:
Autoconhecimento emocional: reconhecer suas próprias emoções e sentimentos;
Controle emocional: saber lidar e dominar seus sentimentos de acordo com cada situação;
Automotivação: dirigir seus sentimentos em direção a um objetivo ou realização pessoal.
Reconhecendo o outro: a inteligência interpessoal
O mesmo ocorre com o desenvolvimento da sua inteligência interpessoal, que precisa, acima de tudo, que você reconheça e se coloque no lugar do outro:
Organização de grupos: habilidade essencial em líderes. Envolve iniciativa e coordenação de um grupo;
Negociação de soluções: mediação; age prevenindo e resolvendo conflitos;
Empatia: identificar e compreender os desejos e sentimentos alheios, canalizando-os para a realização do interesse comum;
Sensibilidade social: capacidade de detectar e identificar sentimentos e motivos das pessoas.
Como desenvolver e aplicar minha inteligência emocional no trabalho de RH?
Você concorda que ser liderado por, de fato, um líder e não um chefe, é muito mais prazeroso e contribui para a melhora de resultados da empresa?
Aplicando a inteligência emocional no trabalho, mostrando interesse nas questões pessoais dos colaboradores, você se torna uma liderança. Dessa forma, você conquista a confiança dos funcionários e os torna leais à empresa.
No que toca os processos seletivos, a aplicação da inteligência emocional no trabalho também ajuda: valorize candidatos que saibam trabalhar em equipe, tenham iniciativa, liderança, adaptabilidade e empatia.
Treino, treino e mais treino
Desenvolver sua IE é como desenvolver qualquer outra habilidade: você só atinge a perfeição com a prática. Treine até as habilidade da IE tornarem-se espontâneas para você.
Fazer planilhas com as competências que precisam ser desenvolvidas pode ajudar. Aproveite não só sua vida profissional, mas a pessoal também para praticar sua IE.
Em outras palavras, os sentimentos e habilidades humanas são alavancas para o bom funcionamento das empresas. Saiba usá-los e torne sua empresa imbatível.
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