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A alta rotatividade de colaboradores é uma realidade brasileira na última década. E este aumento faz o empresário deparar-se com um problema: dificuldades com a retenção de talentos na empresa.
Exceto em épocas de recessão com as quais nos confrontamos periodicamente, o Brasil é um país que oferece muitas oportunidades de emprego.
A impossibilidade de manter seus funcionários é prejudicial às organizações:
Entre outras razões, o custo para arcar com os acertos financeiros e para treinar novos colaboradores é muito alto.
Mas quais são as razões pelas quais profissionais brilhantes pedem demissão?
Utilizando dados de uma pesquisa divulgada pelo site Business Insider no ano passado e um estudo feito pela Robert Half Consultoria em
Recrutamento, no qual foram entrevistados 1.676 diretores de RH em doze países, preparamos uma pequena lista das cinco principais razões pelas quais talentos abandonam seus empregos.
Saiba como contornar o problema da dificuldade de retenção de talentos na empresa
Remuneração inadequada
Primeiro item da lista de razões que dificultam a retenção de talentos na empresa:
remuneração inadequada.
Esta é a principal razão pela qual pessoas se demitem no Brasil (e em vários outros países).
Além de o dinheiro trazer conforto, o trabalhador brasileiro acredita que, por razões culturais, um salário alto significa status social respeitável.
Empresas que remuneram bem têm maior engajamento de seus colaboradores, e isso se reflete na produtividade e nos resultados da companhia.
De acordo com o estudo, 46% dos colaboradores pedem demissão por baixo salário.
Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional
Prioridade na rotina profissional dos Millennials – os quais são predominantes, hoje, entre os trabalhadores -, a impossibilidade de manter uma boa qualidade de vida aliada ao cotidiano de trabalho é uma das barreiras para a retenção de talentos na empresa.
Altas cargas horárias diárias que impossibilitem uma rotina fora do ambiente corporativo é um dos fatores que ocasionam a demissão. Segundo o estudo feito pela Robert Half, este fator é responsável por 23% dos pedidos de demissão no país.
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Falta de oportunidade de crescimento
Principal desmotivador do profissional pró-ativo e empenhado.
Aliados a isso, estão dois problemas: a ausência de um plano de carreira transparente e efetivo, e a falta de reconhecimento de seus superiores.
Se o funcionário não têm perspectivas de ascender na empresa, automaticamente não se sentirá motivado para ser produtivo e buscar resultados.
Falta de propósito
A falta de propósito ou a ausência de sentido naquilo que se faz, profissionalmente, é um fator novo entre a lista de possíveis insatisfações de um colaborador.
Principalmente entre os Millennials, cujo principal objetivo profissional é encontrar um sentido na atividade de desempenham.
A falta de uma boa cultura corporativa com valores bem definidos e uma filosofia inspiradora pode ser uma causa desse problema.
Problemas com o chefe
Último item – e não menos importante – da lista de dificultadores da retenção de talentos na empresa.
Os problemas com chefes, gestores e líderes representam 2% dos pedidos de demissão no Brasil, segundo o estudo da Robert Half.
Cabe ressaltar que, no ranking de outros países, esse item nem sequer aparece.
Assédio Moral e perseguições são cada vez mais comuns no Brasil, e vale ficar atento nesses aspectos para não perder colaboradores brilhantes.
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